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23/09/2019

Redistribuição da exposição em BPV (R$) e prazo médio na curva de juros (Futuro de DI)

Em agosto de 2019 tivemos a segunda maior média diária de contratos do ano em DI, com 2,3 MM superada...

Em agosto de 2019 tivemos a segunda maior média diária de contratos do ano em DI, com 2,3 MM superada somente pelo mês de junho do mesmo ano com 2,5 MM de contratos por dia. Nos últimos meses foi possível observar uma mudança na exposição e redução do prazo médio. Em junho de 2019 (antes das decisões do COPOM) os contratos de 1 a 12 meses representavam 13%, enquanto nos meses de julho e agosto representaram 20%

Dinâmica do Mercado

O aumento de exposição em prazos mais curtos pode ser explicado pela maior volatilidade em relação à definição do patamar de redução da taxa básica de juros (SELIC), bem como pela diminuição da rentabilidade de produtos de renda fixa mediante tal redução.

  • Exposição em BPV (R$) nos contratos em aberto

A área do gráfico representa a exposição total em contratos em aberto de futuro de DI enquanto a linha corresponde ao prazo médio de exposição desses contratos

Grafico 1.png

Fonte: B3

Observamos que a exposição (BPV em R$) em contratos futuro de DI passou por um crescimento constante entre 2014 e 2018, partindo de R$ 120 milhões para R$ 240 milhões de exposição. O clima de desconfiança em cenário eleitoral impactou o mercado a partir do 2º semestre de 2018, resultando em queda de exposição em R$.

 Em 2019 a volatilidade volta a aumentar em meio a decisões do COPOM quanto à revisão da taxa de juros, aumentando o volume negociado e consequentemente a exposição nos contratos. Para agosto de 2019 é possível notar que a exposição total em BPV cai, juntamente com o prazo médio, sobretudo em função da redução da taxa de juros.

 Apesar da queda marginal do BPV, a diminuição do prazo médio é mais acentuada devido à maior exposição no curto prazo

A área do gráfico representa a exposição total em contratos em aberto de futuro de DI por prazo

BPV 1.png

Fonte: B3

Desde janeiro de 2019 não há nenhuma alteração significativa na distribuição da exposição na curva de juros;

  • A exposição entre 1 e 5 anos concentra aproximadamente 60% da exposição total
  • O prazo de até 6 meses representava 3%, mas, em julho de 2019, podemos verificar uma mudança nessa distribuição, o mesmo período passa a representar 11% da exposição total, indicando estratégias baseadas na redução da taxa Selic (reunião do COPOM)
  • Houve crescimento de 425% da exposição no curtíssimo prazo em relação a junho de 2019, enquanto a exposição total cresceu 6%
  • Em junho de 2019 as negociações atingiram o recorde do ano, com uma média de 2,5 MM de contratos por dia (Futuro de DI)

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