O repasse de operações é o procedimento por meio do qual o Participante de Negociação Pleno (participante-origem) e respectivo Membro de Compensação transferem a responsabilidade pela administração de risco, administração de posição e liquidação derivadas da operação a um participante-destino e seu Membro de Compensação.  

Esse processo é normatizado pelo Manual de Procedimentos Operacionais da Câmara B3 e monitorado pela CVM. A ocorrência de quebra de regra deve ser tratada apenas em caráter excepcional. 

Em 2020, passamos a enviar uma notificação mensal aos participantes informando o número de ocorrências de repasse fora do horário, de maneira que eles pudessem  avaliar seus procedimentos internos buscando a eliminação do atraso. Também aprimoramos o monitoramento de tais ocorrências. 

No início de 2021, implementamos o processo de aceite automático de operações via Co-location, modalidade em que cliente final é o carrying (responsável pela liquidação e gerenciamento de risco da operação). Ele utiliza a infraestrutura do executor (participante-origem) para realizar a sua estratégia de negócios. Além do aceite automático, não é mais permitida a rejeição dos repasses nessa modalidade. 

Em 2021 também adequamos os prazos limites para envio de repasse de renda variável, que passam, agora, a ser os mesmos já adotados para os derivativos. O novo prazo limite para envio de repasse é de 20 minutos contados da captura do negócio. Já o aceite do repasse será de 40 minutos, também contados da captura.