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08/29/2024

Derivativos de Small Cap chegam ao mercado

Iniciativa visa ampliar as alternativas de exposição ao índice Small Cap, que acompanha as ações de empresas de menor capitalização.

Investidores têm demonstrado um crescente interesse pelos ETFs (Exchange Traded Funds) vinculados ao Índice Small Cap (SMLL B3), que atualmente representam cerca de 21% do volume financeiro do mercado desses fundos. Esse aumento de demanda reflete a maior busca por instrumentos que ofereçam uma exposição diversificada e estratégica a diferentes segmentos do mercado brasileiro.

Para atender a essa demanda, a B3 desenvolveu três novos produtos relacionados ao Índice Small Cap: Contrato Futuro, Rolagem e Opções, sendo que as operações estruturadas de Rolagem permitem a execução de compra e venda de dois vencimentos de forma simultânea. Hoje a exposição ao SMLL B3 acontece exclusivamente por meio de ETFs e opções dos ETFs. 

Esses novos produtos complementam a gama de derivativos baseados em índices nacionais. Além disso, a iniciativa deverá aumentar a liquidez do mercado, facilitando a negociação entre todos os produtos relacionados ao mesmo índice.

“Nas três primeiras semanas desde o lançamento, o contrato futuro negociou 1.042 contratos, que é equivalente a R$22 milhões. Tanto ele quanto Opções contam com a presença de Formadores de Mercado para garantir a entrada e saída de outros clientes do produto. A expectativa é que os produtos ganhem liquidez com o decorrer dos dias, uma vez que os formadores de mercado finalizem a configuração de seus algoritmos e os demais clientes passem a negociar cada vez mais os produtos “, ressalta Renato Munhoz, Gerente de Derivativos de Equities da B3.

Sobre o SMLL B3
Resultado de uma carteira teórica de ativos, o SMLL B3 é composto por ações e units de empresas de menor capitalização listadas na B3, sendo um dos principais indicadores para este segmento de mercado. 
Para compor o índice, os ativos das empresas listadas não podem ser classificados como penny stock, ou seja, negociados a valores muito baixos (inferiores a R$ 1,00). Eles devem estar fora da lista dos que representam 85% do valor de mercado de todas as empresas listadas no mercado à vista da B3 e dentro dos 99% mais negociados na bolsa, no período de vigência das três carteiras anteriores. Devem, ainda, ter presença em 95% dos pregões do mesmo período. Saiba mais sobre a metodologia aqui.

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