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23/02/2023

B3 vai usar tecnologia em nuvem para modernizar central depositária de renda variável

Além de ações, BDRs, ETFs e FIIs, plataforma também poderá receber ativos tokenizados e frações de ações

A B3, a bolsa do Brasil, vai desenvolver uma nova infraestrutura de tecnologia, 100% em nuvem, para sua central depositária. O projeto será realizado em parceria com a empresa sueca Vermiculus e está previsto para ser concluído em 2025.

Com a modernização da atual central depositária, implantada em 2004, a B3 terá capacidade para responder às demandas e ao crescimento do mercado de capitais nos próximos 15 anos – tanto em relação a novos produtos e serviços quanto em número de investidores, emissores e ativos sob custódia.

Viviane Basso, vice-presidente de Operações - Emissores, Depositária e Balcão da B3, destaca que a evolução da depositária irá reduzir o time to market para novas iniciativas e demandas dos clientes da B3. “Essa tecnologia reafirma o nosso compromisso de evoluir continuamente e atender bem a todo o mercado. É uma plataforma que estará disponível para outras infraestruturas, garantindo robustez e segurança para os participantes, como investidores, corretoras e bancos de investimento, emissores e regulador”, afirmou Basso.

 

Benefícios da depositária na nuvem – Com previsão de conclusão em 2025, a depositária com tecnologia em nuvem será criada no modelo ágil e prevê entregas faseadas. A transformação será de dentro para fora, sem impacto para os clientes, mantendo as interfaces atuais.

Os benefícios da nova plataforma serão observados pelos participantes ao longo do tempo, na medida em que os serviços forem implementados. Entre eles, estão:

  • Aumento da capacidade para receber novos investidores, emissores e ativos;
  • Recebimento de novos tipos de ativo, como tokens e fractional shares (frações de ações);
  • Prestação facilitada de serviço para outras infraestruturas de mercado, garantindo robustez e segurança;
  • Aprimoramento na conciliação de posições para os participantes;
  • Ganho de agilidade na divulgação de eventos corporativos (como dividendos e juros sobre capital próprio).

Segundo Rodrigo Nardoni, vice-presidente de Tecnologia e Cibersegurança da B3, a evolução da depositária faz parte do processo de transformação digital pelo qual a companhia tem passado nos últimos anos. “A B3 tem o papel e a responsabilidade de fornecer uma estrutura capaz de atender um dos principais mercados do mundo. Por isso, estamos sempre atentos ao que há de mais inovador para os nossos clientes e parceiros. No ano passado, anunciamos uma parceria com a Oracle e a Microsoft, com objetivo de migrar alguns de nossos serviços para a nuvem e, agora, damos mais um passo importante com a depositária”, afirma Nardoni.

 

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